quarta-feira, 23 de novembro de 2011

☾ ☩ Pegadas ☩ ☽

Pra sempre..."

A tarde paira em uma linda e fechada ocasião.
Coisas acontecem aqui, neste momento.
A noite caminha diante do dia.

Com a força de viver, cair e levantar...
Em pegadas de uma vida percorrida.

Para todo sempre a areia escorre como água sobre a rocha.

Ao fim do dia, a tempestade de areia muda o seu curso,
Talvez a fim de transformar o que um dia foi como hoje não a de ver.

Os deuses já diziam!
"Louvem as estrelas."

Como um beijo da morte,
 Em lábios secos de um amargo sem rosto
Os corpos se desfazem em terra, enquanto a alma se refaz em carma.

Tanto o fogo quanto o raio,
são a proposta de uma força maior.
Mesmo em noites mais escuras, das quais,
apenas felinos manhosos podem observar e caçar.
Existe apenas uma questão, você é a caça e eu o predador.

Talvez por paranoia,
esteja apenas desparecendo em um lance de pegadas...
Como areia ao vento...
Estamos sumindo antes de nascer de novo.

Coisas assim me fazem dormir,
como a noite provocando o dia, por uma linda voz.
Desapareço em meio às pegadas.

O que fiz para desaparecer.
Minha história se quer faz sentido.

Por que marcar minha estadia em algo que desaparecera?
Em um lance de pegadas... Em um lance de pegadas.

Como uma pegada apaga,
refeita em rochas presas ao tempo.
Sem fronteiras, o fim termina no inicio em apenas um lance.

Curiosidade > Duplo



A imagem do duplo é uma representação da sombra, do aspecto obscuro e renegado de nossa personalidade que jaz no inconsciente.

É a parte perdida de nós mesmos e que precisa ser redimida.

Os povos primitivos acreditavam que os homens viviam dissociados na terra e que cada ser possuía um duplo, como uma personalidade maior, e que esse vivia pelo mundo ou então que seguiria a pessoa.

O duplo só aparecia então em determinados momentos e se acaso o indivíduo visse seu duplo diretamente, esse seria um sintoma determinante de sua morte.

Os motivos duplos de um modo geral, referem-se à algo que está chegando ao limiar da consciência. 

Se nos deparamos com motivos duplos em sonhos, podemos saber que algum conteúdo está subindo do inconsciente e acercando-se do limiar da consciência e aí, dividiu-se em dois.

sábado, 19 de novembro de 2011

Avril Lavigne > 2

Katy Perry > 3

Curiosidade > Céu


É um dos componentes do primeiro par de opostos, Céu/Terra, como visto na gênese bíblica.

“No princípio criou Deus os céus e a terra”.

Gênesis 1:1

Psicologicamente é um dos símbolos da consciência. Se estrelado simboliza o inconsciente coletivo sendo que quando as estrelas descem à terra, podemos ver nisso o simbolismo da proximidade da compreensão, pois indica que o conteúdo tende a tornar-se real na consciência do ser humano.

Para a astronomia é o lugar onde os astros traçam o destino da humanidade.

sábado, 5 de novembro de 2011

Madonna > 1

Gwen Stefani > 2

Beyoncé > 3

[- : -] Desculpe-me [- : -]


Existe um perigo no mundo, do qual se oculta em um pequeno fundo.
O tempo irá revelar, para aqueles que podem ou não enxergar."

Uma vez esteve em minha mente,
Algo que tive de matar,
Algo como o desejo de atacar.

Uma vez esteve em meu coração,
Algo que o despedaçou,
Algo como o desejo de tomar.

Algo como você,
Em alguns instantes,
Tomou como suficiente para me deixar fora de mim.

Algo que queimava no passado,
E que hoje quebranta abaixo de zero.
Tantos impactos, esboçados em simples e cruéis palavras.

Malditos olhos os seus...
Reluzentes ao azul,
Como água escorrendo em vida pelos vales.
Malditos olhos que tanto desejo.
Maldito calor que toma minha ambição.
Maldito sentimento...

Algo como renascer!
Algo como afogar suas magoas!
Algo como suspirar sua vida a instantes da morte!

Em diversas primaveras...
Estive angustiado, pela sua existência,
Sem opor a sua vontade, pois você me nega a liberdade.

Em um simples olhar, sua alma toma minha vontade e movimento,
Como uma maldita marionete, seu proveito é cômico.
Brilho perdoe-me por ter de apagá-lo do meu coração.

Brilho perdoe-me por matá-lo!
Mas que assim seja!
Que morra! Antes que seja tarde!

Desapareça da minha tentação.
Mesmo que o frio mantenha sua camada,
O calor sempre está no fundo do meu ser.



Curiosidade > Eremita


Um eremita ou ermitão é um indivíduo que, usualmente por penitência, religiosidade, misantropia ou simples amor à natureza, vive em lugar deserto, isolado. O local de sua morada é designado eremitério. Na história da Igreja Católica há um capítulo importante sobre os eremitas e o desenvolvimento da vida monástica, com destaque para Santo Antão do Deserto.

O eremitismo cristão na história

O eremitismo apresenta dois momentos fortes de expansão: o primeiro nos séculos III e IV e o segundo nos séculos XII e XIII.

O eremitismo nos primeiros séculos do Cristianismo 


O eremitismo apresenta dois momentos fortes de expansão no período medieval: o primeiro nos séculos III e IV e o segundo nos séculos XII e XIII.

O primeiro período, entre os séculos III e IV, assiste o surgimento da espiritualidade dos Padres do Deserto, que buscavam através de uma um estilo de vida austero e contemplativo a união com Deus no deserto do Egito. Eles atraíam muitos seguidores para seus retiros, direção espiritual e conselhos. Estão na raiz do monaquismo oriental. Santo Antão do Deserto tornou-se um modelo destes Padres.

O eremitismo medieval

“O eremitismo dos séculos XII e XIII foi permeado pelo retorno às fontes, o ideal da vida apostólica e da Igreja Primitiva. Ou seja, os eremitas desejavam imitar rigorosamente os preceitos espirituais presentes no projeto de vida religiosa de Jesus."


No século XII, o eremitismo teria se desenvolvido em três vertentes principais. A primeira consistia na prática da ascese antecedendo a pregação, geralmente, dirigida aos grupos mais necessitados espiritualmente, como os leprosos e as mulheres, ressaltando a questão da pobreza. A segunda propunha que os eremitas estabelecessem vínculos com um mosteiro. 

E, a última, seria exemplificada através da Ordem dos Cartuxos, que requeria uma vida de penitência e isolamento rigoroso. Bruno, o seu fundador, procurou combinar o ideal eremítico, “expresso na busca de Deus através da contemplação”, com o cenobitismo, ressaltando, a busca pessoal de Deus.

Por causa da ausência de desertos na Europa Ocidental, os eremitas buscariam refúgios em locais remotos e desabitados, como cimos de montanhas e florestas. A descrição da aparência destes homens era terrível, assim como, as suas habitações. Vestiam-se muito pobres, as pernas apareciam semi-descobertas, usavam barba comprida, pés descalços e, levavam consigo o cilício.

 A austeridade de suas habitações pode ser constatada através da escolha dos locais, pois viviam em covas, gargantas, ilhas selvagens, bosques funestos e terras não desbravadas.

Podemos dizer que na Europa Medieval nos séculos XII e XIII ser eremita estava intrinsecamente articulado a religiosidade. O eremitismo era um fenômeno religioso marcado essencialmente pela contemplação, ou seja, as orações em retiro, a penitência, a busca pelo isolamento e a mortificação da carne. Através destas práticas culturais específicas da espiritualidade eremítica, estes indivíduos buscavam manter contato com Deus.”


Eremitismo no tarot

O Eremita é um um antigo buscador da Sabedoria e também o indicador do Caminho. Em suas mãos ele segura uma lanterna para iluminar o caminho de seus Filhos, sua mão é o poder da Saúde. Ele restaura a vitaliza os canais de energia, através de sua pureza. Porém, a sua Luz não vai em todas as direções, ela só chega para aqueles que como ele são Verdadeiros Buscadores. 

O Eremita como o virginiano, possui a abundância e a criatividade. Ele é a pessoa que está sempre calcada na perfeição, e que não volta o seu olhar para os prazeres sociais mas apenas para o seu Trabalho. Ele detém a totalidade do corpo e do espírito, e de seu Eu; domina o mundo material, último degrau antes da Criação, pois ser um Eremita, é viver pela sua própria Luz – são os momentos de profunda reflexão – é ter toda a virilidade Divina.


Eremitismo na psicologia

Essa imagem simboliza o arquétipo do Velho Sábio, o centro ordenador da psique, qual seja, o SELF.
Sun 2