sábado, 5 de novembro de 2011

[- : -] Desculpe-me [- : -]


Existe um perigo no mundo, do qual se oculta em um pequeno fundo.
O tempo irá revelar, para aqueles que podem ou não enxergar."

Uma vez esteve em minha mente,
Algo que tive de matar,
Algo como o desejo de atacar.

Uma vez esteve em meu coração,
Algo que o despedaçou,
Algo como o desejo de tomar.

Algo como você,
Em alguns instantes,
Tomou como suficiente para me deixar fora de mim.

Algo que queimava no passado,
E que hoje quebranta abaixo de zero.
Tantos impactos, esboçados em simples e cruéis palavras.

Malditos olhos os seus...
Reluzentes ao azul,
Como água escorrendo em vida pelos vales.
Malditos olhos que tanto desejo.
Maldito calor que toma minha ambição.
Maldito sentimento...

Algo como renascer!
Algo como afogar suas magoas!
Algo como suspirar sua vida a instantes da morte!

Em diversas primaveras...
Estive angustiado, pela sua existência,
Sem opor a sua vontade, pois você me nega a liberdade.

Em um simples olhar, sua alma toma minha vontade e movimento,
Como uma maldita marionete, seu proveito é cômico.
Brilho perdoe-me por ter de apagá-lo do meu coração.

Brilho perdoe-me por matá-lo!
Mas que assim seja!
Que morra! Antes que seja tarde!

Desapareça da minha tentação.
Mesmo que o frio mantenha sua camada,
O calor sempre está no fundo do meu ser.



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