quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Curiosidade > A Grande Mãe

Wicca




Na religião Wicca acredita-se em uma força superior, a Grande Divindade, de onde tudo veio. Essa força superior é adorada sob a forma de duas divindades básicas: A Grande mãe e O Grande Pai( seu filho e consorte, o Deus Cornífero (De-Pater; Slough Feg; Gamo-Rei; Cernnunos), representa a fertilização). Esse Casal Divino representa todos os demais deuses das diversas mitologias adotadas pelos wiccanos. Como algumas tradições wiccanas seguem uma infinidade de Deusas e Deuses, a crença pagã é que todas essas deusas e todos esses deuses são aspectos diferentes da Grande Deusa e do Grande Deus. Daí o ditado da Wicca que diz que “Todas as deusas são uma Deusa e todos os deuses são um Deus”. 


A Deusa Mãe é a geratriz de Todo o Universo e de tudo o que ele contém, daí a frase: “Tudo vem da Deusa e tudo para ela retorna”. Além da Terra, outro símbolo muito importante da Deusa é a Lua, onde se manifesta de três maneiras, na forma de Deusa Tríplice, a lua nova e crescente associada a Donzela, na lua cheia a Mãe e a lua minguante a Anciã. Importante frisar neste momento a associação a Deusa Diana, senhora da Lua.

deusa mãe (ou Grande-mãe) é um símbolo Arquetípico associado a Mãe Terra, que serve como deidade da fertilidade e está intimamente ligado ao simbolismo da água como matriz dos seres. Como se pode verificar na Etimologia (fr.Mère).
Esta deusa é representada nas tradições ocidentais de muitas formas, das imagens talhadas em pedra de Cibeles a Dione, deusa invocada em Dodona, junto com Zeus, até finais da época clássica. Entre os hinos homéricos (séculos VII-VI a.C.)

Psicologia

Jung definiu a figura da Grande mãe como um símbolo da Matéria- o que explica profundo sentido emocional da Mãe Terra.

Deusas sumérias, mesopotâmicas e gregas

Tiamat na mitologia suméria, Ishtar (Inanna) e Ninsuna na Mitologia caldeia, Asherah em Canaã, Astarté na Síria e Afrodite na Grécia.

Deusas celtas

A deusa irlandesa Anann, às vezes conhecida como Dana, tem um impacto como deusa mãe, a julgar pelo Dá Chích Anann cerca de Killarney (Condado de Kerry). A literatura irlandesa nomeia a última e mais favorecida geração de deuses como ‘o povo de Danu’ (Tuatha de Dannan), Ceridween.

Deusas nórdicas

Entre os povos germânicos provavelmente foi adorada uma deusa na religião da Idade de Bronze Nórdica, que mais tarde foi conhecida como Nerthus na mitologia germânica, e que possivelmente seu o culto persistiu no culto a Freya da mitologia nórdica. Sua equivalente na Escandinàvia era a deidade masculina Njörðr.

Deusas gregas

Nas culturas do Egeu, Anatólia e no antigo Oriente Próximo, uma deusa mãe foi venerada com as formas de Cibeles (adorada em Roma como Magna Mater, a ‘Grande Mãe’), de Gea e de Rea.
As deusas olímpicas da Grécia clássica tinham muitos atributos de deusa mãe, como se vê em Hera e Deméter.

Deusas romanas

A equivalente de Afrodite na mitologia romana, Vênus, foi finalmente adotada como figura de deusa mãe. Era considerada a mãe do povo romano, por ser a de seu ancestral, Eneas, e antepassado de todos os subseqüentes governantes romanos. Magna Dea é a expressão latina para ‘Grande Deusa’, e pode aludir a qualquer deusa principal adorada durante o Império Romano. O título Magna Dea podia aplicar se a uma deusa a origem de um pantão, como Juno ou Minerva, ou a uma deusa adorada monoteisticamente.

Deusas mães turcas siberianas

Umai, também conhecida como Ymai o Mai, é a deusa mãe dos turcos siberianos. É representada com sessenta tranças douradas, que parecem raios de sol.

Conceitos de deusas mães no hinduísmo

Rig Veda (O Livro dos Hinos, é o Primeiro Veda e, o mais importante, pois todos os outros derivaram dele.) chama o poder divino feminino de Mahimataum, termo que significa literalmente ‘mãe terra. ’

Shaktismo

Para o shaktismo, uma forma de hinduismo fortemente relacionada com as filosofias hindus de Vedanta, a Samkhya e o Tantra, Shaktí denota uma energia, que sustenta a mulher como parceira, a qual é cultuada como deusa viva.

Conceitos de deusas mães no cristianismo

Muitos cristãos vêem Maria, a Theotokos (do grego Θεοτόκος), que significa “Mãe de Deus”, como uma “mãe espiritual”, já que ela preenche não apenas um papel maternal como é freqüentemente vista como uma força protetora e intercessora divina pela humanidade, mas ela não é adorada como uma “deusa mãe” divina.
A Virgem Maria recebe muitos títulos no Catolicismo, como Rainha do Céu e Stella Maris, que são familiares em tradições ocidentais mais antigas. Devido a esta correlação, protestantes freqüentemente acusam católicos de ver Maria como uma deusa, mas a Igreja Católica sempre condenou a adoração da Virgem Maria. Parte desta acusação se deve à prática católica de rezar como uma forma de comunicação, mais que como uma forma de veneração.
A bíblia se refere à Sabedoria Divina personificada (Hagia Sophia) em termos femininos. Muitos cristãos são católicos e acreditam que o Deus Pai é masculino e que Jesus era um homem. A igreja é a contraparte feminina de Deus e a noiva de Jesus.

Os Gnósticos

A Sabedoria. Nome atribuído a Maria Mãe de Jesus – Nossa Senhora. Em alguns textos de filosofia Gnóstica é utilizado como entidade feminina do início da criação do universo: “.. O Sagrado disse a ele: Eu quero que tu saibas que o Primeiro Homem é chamado O Criador (ou O que foi Gerado), Mente Auto-Aperfeiçoada. Ele refletia com a Grande Sophia, sua consorte, e revelou a primeira-criatura, filho andrógino. Seu nome masculino é designado Primeiro-Gerado, Filho de Deus, seu nome feminino: Primeira-Gerada, Sophia, Mãe do Universo, alguns a chamam de Amor.”

>> O conteúdo exibido neste blog, colocado como curiosidades é, quase sempre, extraído deste site :   http://symbolom.com.br

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