segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

...

"Não preciso que fale, só preciso que me olhe."

Costumávamos conversar sobre como salvar o mundo.
Conhecemos o confidencial, fortalecemos a curiosidade
 e oramos por algo melhor.

Sentávamos, um ao lado do outro
observando o brilho da luz sobre as folhas.
As nuvens manifestando sua ira contra o dia.

A chuva purificando os males do calor
o peso, o cansaço e a tristeza...

Ao anoitecer, as estrelas se revelam belas 
como memorias ocultas por tempestuoso tempo.

Costumávamos expressar sem voz
"Ao olhar nos meus o que vejo nos teus."

Então revelamos ao silencio, jamais declará-lo
se não por desencontro ao adeus.

  

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Sun 2