quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Curiosidades > Glândula Endócrina, Hormônios e Pâncreas



Uma glândula endócrina secreta substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea, ao contrário das glândulas exócrinas. A tireoide é uma glândula endócrina. Existem ainda as glândulas anfícrinas, que são simultaneamente endócrinas e exócrinas. O pâncreas produz insulina (lançada diretamente no sangue) e suco pancreático (lançado no intestino delgado, considerado como exterior do organismo).

Os hormônios são o produto de secreção destas glândulas. Têm como característica principal estarem presentes em toda a circulação, desta maneira banhando todas as células, e exercerem sua ação distantes de sua origem. A palavra "endócrino" significa "secretar diretamente em", e descreve bem estas glândulas, visto que elas secretam hormônios direto na corrente sanguínea. À medida que o coração bombeia o sangue pelo corpo, os hormônios vão a grande velocidade para vários destinos, onde realizam seu trabalho.

Para que os hormônios executem suas funções, é preciso haver boa comunicação entre as muitas partes do corpo. Todos nós temos complexos sistemas de comunicações que transmitem informações para manter-nos vivos e funcionando suavemente: o sistema endócrino e o sistema nervoso.

Para ilustrar como os dois cooperam, tomemos o exemplo uma cidade com uma grande rede de canais e barcos. obviamente usa-se o sistema telefônico para enviar mensagens a outras partes da cidade. Similarmente, o corpo envia suas mensagens por intermédio do sistema nervoso, rede de comunicações de alta velocidade que usa sinais eletroquímicos. 

Semelhante a uma chamada telefônica, a transmissão via nervos é feita, por assim dizer, instantaneamente autora larhyssa.

É claro que também se pode enviar mensagens por meio de muitos barcos, na sua grande rede de canais. No corpo, mensageiros químicos (hormônios) viajam pela corrente sanguínea ou por outros fluidos.

Se assemelharmos a corrente sanguínea aos canais, então os hormônios são como frotas de barcos que levam mensagens de um lado para o outro, de muitas origens para muitos destinos. Os hormônios viajam para os músculos, órgãos ou glândulas bem distantes do ponto de origem. Chegando ao destino, ativam uma série de complexas reações químicas para realizar seu objetivo.


O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal.

Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma doença conhecida como diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome.

O pâncreas não é somente uma glândula endócrina: este órgão constitui uma glândula de secreção externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em toda a sua extensão. Num corte do pâncreas, contudo, notam-se "ilhas" de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de Langerhans, que são dotadas, justamente, de uma função endócrina.

As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental. Quando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos músculos e ficam no sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil. Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e aparece, portanto, na urina.

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