domingo, 14 de outubro de 2012

Curiosidades > Tegumento, Pele, Cabelo e Unha


O tegumento é parte exterior do corpo de um animal, podendo ser constituído de pele, penas etc. Este termo também se aplica à parte externa das sementes. 


A pele (cútis ou tez), em anatomia, é o órgão integrante do sistema tegumentar (junto ao cabelo e pelos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas), que tem por principais funções a proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura somática, reserva de nutrientes e ainda conter terminações nervosas sensitivas.


A pele é o revestimento externo do corpo, considerado o maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Compõe-se da pele propriamente dita e da tela subcutânea O nome anatômico internacional é cútis. A pele é o maior órgão do corpo humano, constituindo 15% do peso corporal, cobrindo quase todo o corpo à exceção dos orifícios genitais e alimentares, olhos e superfícies mucosas genitais.



A pele apresenta duas camadas: a epiderme e a derme. A hipoderme, ou tela subcutânea, é uma camada de tecido conjuntivo frouxo, que fica logo abaixo da derme. Há ainda vários órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas; ou penas, escamas e cascos.



A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos humanos. Nos indivíduos de pele escura, os melanócitos produzem mais melanina que naqueles de pele clara, porém o seu número é semelhante.



A pele é responsável pela termorregulação, pela defesa, pela percepção e pela proteção.Ela nos protege das doenças, porém não é 100% eficaz, podendo deixar entrar larvas de esquistossomos e do ancilóstomo.



A epiderme é uma camada com profundidade diferente conforme a região do corpo. Zonas sujeitas a maior atrito como palmas das mãos e pés têm uma camada mais grossa (conhecida como pele glabra por não possuírem pelos), e variam de 0,04mm até 1,6mm de espessura.


A epiderme é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (células escamosas em várias camadas). A célula principal é o queratinócito (ou ceratinócito), que produz a queratina. A queratina é uma proteína resistente e impermeável responsável pela proteção. Existem também ninhos de melanócitos (produtores de melanina, um pigmento castanho que absorve os raios UV); e células imunitárias, principalmente células de Langerhans, gigantes e com prolongamentos membranares.

A epiderme não possui vasos sanguíneos, porque se nela houvesse vasos ficaria mais sujeita a ser "penetrada" por microrganismos. Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.


A epiderme apresenta várias camadas. A origem da multiplicação celular é a camada basal. Todas as outras são constituídas de células cada vez mais diferenciadas que, com o crescimento basal, vão ficando cada vez mais periféricas, acabando por descamar e cair (uma origem importante do póque se acumula nos locais onde vivem pessoas ou outros seres vivos).


 Camada basal, é o mais profundo, em contato com derme, constituído por células cúbicas pouco diferenciadas que se dividem continuamente, dando origem a todas as outras camadas. Contém muito pouca queratina. Algumas destas células diferenciam-se e passam para as camadas mais superficiais, enquanto outras permanecem na camada basal e continuam a se dividir. - Camada espinhosa: células cúbicas ou achatadas com mais queratina que as basais. Começam a formar junções celulares umas com as outras, como desmossomas e tight junctions (daí o aspecto de espinhos). - Camada granulosa: células achatadas, com grânulos de queratina proeminentes e outros como substância extracelular e outras proteínas (colagênios). - Camada lúcida: células achatadas hialinas eosinófilas devido a grânulos muito numerosos proteicos. Estas células libertam enzimas que as digerem. A maior parte já está morta (sem núcleo). Estão presentes na pele sem folículos pilosos (pele glabra). - Camada córnea: constituído de células achatadas eosinófilas sem núcleo (mortas) com grande quantidade de filamentos, principalmente queratinas.


A junção entre a epiderme e a derme tem forma de papilas, que dão maior superfície de contacto com a derme e maior resistência ao atrito da pele.



Folículo piloso: produz uma estrutura maciça queratinizada, o pelo, que é produzido por células especializadas na sua raiz, constituindo o bulbo piloso. Tem músculo liso erector e terminações nervosas sensitivas associadas. Os folículos pilosos dos bigodes de alguns animais como o gato são altamente especializados como órgãos dos sentidos.



A derme é um tecido conjuntivo que sustenta a epiderme. É constituído por elementos fibrilares, como o colágeno e a elastina e outros elementos da matriz extracelular, como proteínas estruturais, glicosaminoglicanos, íons e água de solvatação. Os fibroblastos são as células envolvidas com a produção dos componentes da matriz extracelular.



A derme é subdividida em duas camadas: a camada papilar em contato com a epiderme, formada por tecido conjuntivo frouxo, e a camada reticular, constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, onde predominam as fibras colagenosas. É na derme que se localizam os vasos sanguíneos que nutrem a epiderme, vasos linfáticos e também os nervos e os órgãos sensoriais a eles associados. Estes incluem vários tipos de sensores:

Corpúsculo de Vater-Pacini, sensíveis à pressão.

Corpúsculo de Meissner com função de detecção de pressões de frequência diferente.

Corpúsculo de Krause, sensíveis ao frio (pele glabra).

Órgão de Ruffini, sensíveis ao calor.

Célula de Merckel, sensíveis a tacto e pressão.

Folículo piloso, com terminações nervosas associadas.

Terminação nervosa livre, com dendritos livres sensíveis à dor e temperatura.



A hipoderme, já não faz parte da pele. É constituída por tecido adiposo que protege contra o frio.



É um tecido conjuntivo frouxo ou adiposo que faz conexão entre a derme e a fáscia muscular e a camada de tecido adiposo é variável à pessoa e localização.

Funções: reservatório energético; isolante térmico; modela superfície corporal; absorção de choque e fixação dos órgãos.Camadas

Camadas

Areolar: superficial; adipócitos globulares e volumosos e numerosos e delicados vasos.

Lâmina fibrosa: separa a camada areolar da lamelar.

Lamelar: mais profunda; aumento da espessura com ganho de peso (hiperplasia).


Tipos de Pele

Pele eudérmica: tem superfície lisa, flexível, lubrificante e umedecida. É aquela onde ocorre um equilíbrio entre o conteúdo hídrico e o conteúdo graxo.

Pele graxa: emulsão tipo A/O. Aumento de secreção sebácea.

Pele alípica: secreção sebácea insuficiente e secreção hídrica normal.

Pele desidratada: caracterizada pela diminuição hídrica normal e secreção sebácea normal.

Pele hidratada: aumento de teor hídrico. Hiperidrose.

Pele mista: ocorrência de pele graxa na zona central do rosto e pele alípica nas bochechas.



A pele é um órgão muito mais complexo do que aparenta. A sua função principal é a proteção do organismo das ameaças externas físicas. No entanto, ela tem também funções imunitárias, é o principal órgão da regulação do calor, protegendo contra a desidratação. Tem também funções nervosas, constituindo o sentido do tato e metabólicas, como a produção da vitamina D.


A epiderme secreta proteínas e lípidos (a principal, é a queratina) que protegem contra a invasão por parasitas e a injúria mecânica e o atrito. Contra esta também é fundamental o tecido conjuntivo da derme, no qual os fibrócitos depositam proteínas fibrilares com propriedades de resistência à tracção e elasticidade, como os colagênios e a elastina. 


A melanina produzida pelos seus melanócitos protege contra a radiação, principalmente UV. Sua quantidade aumentada produz o bronzeamento da pele.

Uma das funções vitais da pele é a proteção contra a desidratação. 


Os seres humanos são animais terrestres, e necessitam proteger os seus corpos, compostos principalmente por água, contra a evaporação excessiva e desidratação e o subsequente choque hipovolêmico e morte, que seriam inevitáveis num meio seco e quente. 

É comum vítimas de queimaduras graves entrarem em choque hipovolêmico (sangue com pouco volume devido à perda de água) se perderem superfície cutânea extensamente. A pele protege da desidratação por dois mecanismos. 

As junções celulares como tight junctions e desmossomas dão coesão às células da epiderme e a sua superfície contínua de membrana lipídica impede a saída de água (que não se mistura com lípidos).


A pele também é o principal órgão da regulação da temperatura corporal através de diversos mecanismos:


Os vasos sanguíneos subcutâneos contraem-se com o frio e dilatam-se com o calor, de modo a minimizar ou maximizar as perdas de calor.

Os folículos pilosos têm músculos que produzem a sua ereção com o frio ("pele de galinha"), aprisionando bolhas de ar estático junto à pele que retarda as trocas de calor - um mecanismo mais eficaz nos nossos antepassados mais peludos.

As glândulas sudoríparas secretam líquido aquoso cuja evaporação diminui a temperatura superficial do corpo. A presença de tecido adiposo (gordura) subcutâneo protege contra o frio uma vez que a gordura é má condutora de calor.

A pele é um órgão importante do sistema imunitário. Ela alberga diversos tipos de leucócitos. Há linfócitos que regulam a resposta imunitária e desenvolvem respostas específicas; células apresentadoras de antigênio (histiócitos ou células de Langerhans) que recolhem moléculas estranhas (possíveis invasores) que levam para os gânglios linfáticos onde as presentam aos linfócitos CD4+; mastócitos envolvidos em reações alérgicas e luta contra parasitas.


As funções metabólicas da pele são importantes. É lá que é fabricada, numa reação dependente da luz solar, a vitamina D, uma vitamina essencial para o metabolismo do cálcio e portanto na formação/manutenção saudável dos ossos.


Finalmente, a pele também é um órgão sensorial, constituindo o sentido do tato. Ela apresenta numerosas terminações nervosas, algumas livres, outras com comunicação com órgãos sensoriais especializados, como células de Merckel, folículos pilosos. A pele tem capacidade de detectar sinais que criam as percepções da temperatura, movimento, pressão e dor. É um órgão importante na função sexual.


A pele normal produz cerca de 1250 células por dia para cada centímetro quadrado e essas células são provenientes de 27000 células; a pele do doente de psoríase produz 35000 novas células a cada dia para cada centímetro quadrado e essas células provêm de 52000 células. A duração normal do ciclo celular da pele é de 311 horas, mas se reduz para 36 na pele psoriática.


Quando há envelhecimento do indivíduo, são formados dois tipos de rugosidades na pele:

Rugas de expressão

Rugas de envelhecimento



Os sulcos de expressão surgem em conseqüência da repetição constante de determinados movimentos faciais (como frangir a testa), ao passo que as de idade se originam por conta do afrouxamento da musculatura e da própria pele com influência da gravidade.

A Medicina estética cuida dos efeitos das rugas nas pessoas, quer através de cirurgias plásticas, quer através de tratamentos, como a aplicação da toxina botulínica, hidratantes, etc. A pele é constituída por duas camadas germinativas diferentes: a ectoderme e a mesoderme. A epiderme tem origem na ectoderme, enquanto a derme e o tecido adiposo subcutâneo têm origem mesodérmica.


O cabelo (do latim capĭllus) é cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo (parte superior da cabeça do corpo humano).



Há em média 3 milhões e meio de fios capilares em uma pessoa adulta e crescem em média 1 cm por mês. Diferenciam-se dos pelos comuns pela sua elevadíssima concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento. Podem ser lisos, crespos, ondulados e de muitas cores. Os cabelos não servem só como um aliado estético (dando forma e valorizando o rosto) mas também funcionam como um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica. Também podem ser um indicativo de diversas doenças que se manifestam alterando sua estrutura.



Acima de tudo, o fio de cabelo é um pelo. Possui a mesma estrutura de todos os pelos do corpo humano, porém tem suas particularidades.


O cabelo é um fio queratinizado que cresce na pele dos mamíferos.

A haste do cabelo é a parte do fio que emerge do couro cabeludo. Podemos dividir o cabelo em três partes: cutícula, córtex e medula.

Cutícula

Camada externa do fio de cabelo que se divide de 0 a 12 camadas que, sobrepostas, protegem as estruturas. Por serem transparentes nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre agressões externas (sol, chuva, poluição etc.) por ação mecânica (escovar, pentear etc.) e transformações químicas (relaxamento, permanente, colorações, reflexos etc.) As cutículas são parcialmente sobrepostas sobre si, podendo formar de cinco a dez camadas de placas. Essas placas, por sua vez, oferecem excelente proteção ao córtex.

Córtex



Região intermediária onde transformamos, de todas as formas, a estrutura do cabelo. Nesta região encontramos as seguintes ligações químicas:

ligação salina: no simples ato de molhar o cabelo a sua extensão é aumentada.

ligação de hidrogênio: a deformação acontece quando transformamos temporariamente o cabelo.

ligação de enxofre (também conhecido como Ponte de Dissulfeto): só é rompida através de ação química (como amônia) ou física (aquecimento) e sua transformação é permanente.

Representa o coração do fio capilar. O grau de resistência, elasticidade e a cor do pelo dependem de sua estrutura. O diâmetro do córtex é determinado em função do número de células presentes no bulbo que podem se multiplicar. A fibra do pelo possui de 2 a 3 tipos de células do córtex. Esses tipos de células são:

ORTHO CÓRTEX: tem baixa quantidade da substância enxofre(menos que 3%).
PARA CÓRTEX: tem uma alta quantidade da substância enxofre(cerca de 5%).
MESO CÓRTEX: possui grande quantidade do aminoácido cistina.

Medula



É a parte central do fio. Há fios de cabelos que não possuem medula, não modificando em nada sua estrutura. O canal da medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Ainda não foi determinada a função desta região. Contudo estudos recentes apontam as pesquisas para uma associação da medula com o primeiro instante da fase de germinação do fio onde a medula serviria como um "direcionador" do novo fio em direção ao poro.


O pH do cabelo

O termo pH é usado para determinar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância líquida. A camada hidro-lipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm pH ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 na escala de pH. Dessa forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo humano devem ser neutros (pH igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos. Se lavarmos o cabelo com xampu alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem brilho, difícil de pentear e embaraçado.



Cacheados



Os cabelos cacheados tendem a ser mais secos devido seu formato em espiral que dificulta sua hidratação, e por isso necessitam de muita atenção. Como geralmente são cheios precisam de hidratação constate para que fiquem mais brilhantes, sedosos e não muito volumosos. Recomenda-se evitar penteá-los a seco, procurando penteá-los quando ainda estiverem úmidos, para manter sua estrutura intacta, desembaraçando-os cuidadosamente, iniciando sempre das pontas até a raiz.

Secos

Cabelo seco é a denominação cosmética para cabelos não sedosos, devido à pouca produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, não sendo suficiente para lubrificar o cabelo até as pontas, causando pouca hidratação. Consequentemente, o cabelo tem pouco brilho e é quebradiço.



O cabelo tanto pode ser seco por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à exposição à poluição, ao uso inadequado de produtos capilares, dentre outras causas. Uma característica do cabelo seco é o fato das escamas que compõem a camada externa dos fios abrirem-se com o cabelo mais vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento, sol e processos químicos, como as tinturas e os permanentes.



O cabelo seco tem pouca irrigação nas pontas, porém recebe irrigação concentrada na raiz, o que reduz a perda de cabelo.

Normais

O cabelo normal é uma característica natural, porém pessoas que têm cabelos secos ou oleosos podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um equilíbrio equivalente ao do cabelo normal.Cabelo normal é uma expressão utilizada no meio cosmético para os tipos de cabelos mais comuns. São macios, com produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo equilibrada e regular, de modo a lubrificar o cabelo da raiz às pontas. Não têm excesso de oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados para exibir um aspecto brilhante e saudável.

Oleosos

Cabelo oleoso é a denominação cosmética para cabelos com alto teor de oleosidade, devido à produção excessiva de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo.



Ficam com aspecto sujo muito rapidamente. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito quente durante a lavagem potencializa a oleosidade.



O cabelo tanto pode ser oleoso por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à pouca regularidade na higiene, ao uso inadequado de produtos capilares, exposição a ambientes muito úmidos ou com alto teor de vapores de gordura, dentre outras causas. O cabelo oleoso tende a ter a irrigação distribuída ao longo dos fios, diminuindo a irrigação na raiz, o que aumenta a perda de cabelo (calvície).

Mistos

Possuem características de cabelos oleosos e secos, ou seja, o couro cabeludo é oleoso e as pontas são ressecadas e às vezes duplas. É o tipo de cabelo mais comum e também o mais difícil de tratar.



Cor



Com diferentes níveis do pigmento melanina, os cabelos naturais são basicamente das seguintes cores: loiros, ruivos, castanhos e pretos. Entretanto, podem ser tingidos e adquirirem praticamente todos os tipos de cores. A falta de melanina nos cabelos humanos provoca uma cor esbranquiçada nos cabelos, podendo ser processo decorrente do envelhecimento ou fator genético, como o albinismo.

Tricorrehexis Nodosa



Todo o comprimento da haste do cabelo (sobretudo na proximidade das pontas), encontramos a presença de verdadeiros nódulos, oriundos de uma alteração tanto longitudinal como transversal da secção curtical.


Cabelos saudáveis e cabelos danificados

Cabelos saudáveis: cada fio de cabelo é coberto por uma camada de escamas bem fechadas, chamadas cutículas, que protegem o interior do cabelo. Nos cabelos saudáveis, essa cutícula tem um padrão regular, o que mantém as moléculas de água e de proteína seladas dentro do cabelo, mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio.

Cabelos danificados: apresentam um desgaste provocado por produtos químicos (permanentes, produtos inadequados, tinturas, descoloração,alisamentos, etc.), além dos danos físicos (exposição excessiva aos raios UV, uso de secadores, escovação brusca). Em ambos os casos, ocorrem anomalias na disposição das cutículas e, consequentemente, na estrutura dos fios e do couro cabeludo. Nos cabelos danificados, as escamas estão abertas, o que provoca perda de brilho, umidade e resistência. É por isso que eles necessitam de um tratamento profundo e intensivo.
Pontas duplas

As pontas duplas aparecem quando a estrutura dos fios está fragilizada. Isso ocorre por diversos fatores, como processos químicos, cloro, água do mar, o desgaste natural dos fios, a poluição, o ar seco, o sol, o vento e o uso de secador e chapinha. Para eliminar as pontas duplas é preciso cortar, de preferência a cada dois meses, aproximadamente, dois centímetros dos cabelos.


A unha é uma estrutura composta por queratina presente na ponta dos dedos da maioria dos vertebrados terrestres. É produzida por glândulas em sua base que secretam grossas camadas de queratina, que se mantêm aderidas à pele até a sua extremidade.

As unhas assumem formas e funções diferentes nas várias espécies animais. Na forma de garras, servem para cavar ou agarrar um substrato ou um alimento. Na forma de cascos, atuam absorvendo o impacto dos membros durante corridas ou para absorver o peso do animal. Nos humanos e em muitos primatas, as unhas são reduzidas, arredondadas e quadradas, o que favorece a precisão na manipulação de objetos com a ponta dos dedos, além de facilitar a ação de segurar galhos ou objetos com as mãos e pés.

As unhas são feitas de uma proteína rígida chamada queratina e são uma forma modificada dos cabelos, são compostas por:
A margem livre é a parte da unha que se estende além do dedo. Não há terminações nervosas nessa região, logo não sentimos dor ao cortá-la.

A matriz ungueal ou raiz da unha - é a porção proximal da unha que cresce. Está embaixo da pele.

eponíquio ou cutícula que é uma dobra de pele na porção proximal da unha.

paroníquia que é a dobra de pele nos lados da unha.

hiponíquio que é um fixação entre a pele do dedo e a porção distal da unha.

lâmina ungueal que é a parte que nós pensamos quando dizemos unha, a porção rígida e translúcida, composta de queratina.


leito ungueal que é o tecido conjuntivo aderente que está fortemente aderido à lâmina ungueal. Possui uma grande quantidade de terminações nervosas.

lúnula que é a parte branca convexa do leito da unha.

Prega ungueal uma prega da pele dura sobreposta como de base de uma unha.


A unha dividida em 3 partes:
Corpo- Lâmina ungueal é parte visível que se estende desde a raiz até ao bordo livre.
Raiz- inserida na pele, sempre com tecido fixado em crescimento que é chamado de MATRIZ.
Bordo livre- Secção final da placa até a ponta dos dedos.

A unha constituída 3 camadas:
Camada superficial- formada pela desvitalização das células ( células perdem seu núcleo e acumulam queratina) que promovem da matriz
Camada intermédia- é mais grossa e tem a mesma origem que a superficial, mas com mais células vivas muito unidas entre si e com menor densidade fibra queratinizadas
Camada profunda- são apenas 2 camadas de células que provém do leito epidérmico

Existem várias doenças que podem acometer as unhas, como por exemplo:

Traumatismo na base das unhas, são quando pontos esbranquiçados aparecem na ponta e são bem comuns.

Unhas encravadas, são também relativamente comuns, as causas normalmente são por causa dos sapatos apertados, traumatismos e dedos grandes (hálux) do pé. São muito dolorosas, e é recomendável a procura de um dermatologista ou podólogo para evitar infecções.

Hemorragias subungueais, são rupturas dos vasos sanguíneos nas unhas que podem causar linhas verticais ou manchas arroxeadas.

Infecções por fungos(micoses) ou por bactérias, as causadas por fungos causam deformidades nas unhas, já a por bactérias causa vermelhidão e inchaço em volta delas.

Para evitar essas doenças mantenha as unhas sempre limpas e secas para evitar procriação de bactérias e fungos. Não roa as unhas pois isso as umedece e favorece infecções, além do crescimento irregular delas. Não use objetos, como alicates, que não estejam esterilizados.

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