domingo, 28 de agosto de 2011

✝ † Sentença Divina † ✝


“O sacrifício dos inocentes.”

O templo se abre no nada. Então, as cores dão juízo...
O vento toma vida, a terra abafa os mortos, a água escorre em força e o fogo se alastra aos injustos.

Dentre as folhas, surge uma jovem de sonhos. Sonhos que brotam flores em... Celeste ou oeste.

Em passos de dois a um, escadas de piso duvidoso se mostram mais firmes que meus ideais.

Enquanto estranhos batem em meus troncos,
enquanto passo a ser a estranha,  as origens são esquecidas e especulações tomam conta de nossos contos. 

Palavras  se confundem com letras em desordem. Princesas não gostam de vestidos, príncipes não preservam suas vidas. Reis não conhecem seu reino. Rainhas esquecem sua postura.

Fadas escondem sua consciência. Unicórnios perdem seus chifres e brilho, Monstros se fortalecem ao ferro.

Pessoas esquecem, animais morrem, os elementos enlouquecem.

Vejo-me como algo passado, tento não filtrar, mas esta em todo lugar.

Isso é desventura. Sendo um grito em minha voz eternamente criança.

Mas ausente de verdade podre. Esse é meu estilo de vida e sofro por isso.

Vivendo em contos do real. Não deixei e não aceitarei... Que uma desventura me leve.

Meu corpo esta na terra, mas minha alma voa em céus azuis e claros... Azuis e claros.


“O descanso das almas impuras ”

As nuvens se fecham... As estrelas tramam uma nova nação.

Como almas em atrito equivalente. O frio abafa o calor, consome a dor e a vida, levando a morte em primeiro caso.

Os mares intrigam entre si, os deuses enlouquecem... Os povos correm em desespero de algo perdido.

O cãos banha as almas banhadas em pecado. O escuro se torna a única saída.

 Acredite, a luz ainda queima dentro daqueles que a sentem como único valor.

Pobre sacrificio, ela apenas queria, desejava viver. Pobre inoscente julgada e condenada por aqueles que a deviam respeitar.

Aceitar seu carinho carente de um abraço sincero.

Olhos azuis, pairam em castanhos ou em verdes.

Em almas puras, que revelam seu divino no momento que lhes é consedido.    


Quando esse momento chegar, sera o fim e o começo, de algo que já estava escrito.

E no escuro a luz vai se confortar, em breve alastrar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sun 2